segunda-feira, 1 de novembro de 2010

By Myself


E eu que sempre soube da minha petulância, não percebi quando se tornou arrogância! Parando para notar essa transformação e me sentindo completamente na contra mão, meu pescoço parece não suportar o peso da minha cabeça tão sobrecarregada pela bondosa consciência. Tudo bem senhorita consciência, me torture com meus atos que só agora os notei descabidos, mas não tente fazer com que me arrependa de tê-los feito. Posso me martirizar por não ter feito diferente, mas o orgulho que sempre me caracterizou tanto, não me deixa arrependida dos atos precipitados, apenas quero na próxima vez fazer diferente, com calma e cautela. Diga-se de passagem, consciência, por que apesar de tentar-me ao arrependimento, sei quem sou: petulante, orgulhosa e arrogante (de passagem). Petulante ao favor de meus ideais, orgulhosa de ser quem sou e arrogante com quem não noto traços de sinceridade, é o meu eu querendo viver tranquilo sem baixar a guarda, esperando traições de todos os lados e batendo os joelhos no chão para agradecer a qualquer poderoso chefão pelos queridos, leais e pacientes amigos que me acalmam em qualquer incidente. Não sou nenhum anjo, nenhuma sombra do mal, apenas humana.
Giulia Campanha

3 comentários:

bezinha disse...

genteeee, q lindaaaaaaaaao! so nao acho q vc seja arrogante haha pelo menos cmigo né

Fabrício disse...

"Não sou nenhum anjo, nenhuma sombra do mal, apenas humana."
Giulia, creio ser essa a síntese do ser humano consciente de sua humanidade: uma mistura de tudo, 100% de nada, um mix de emoções, culpas, arrependimentos, alegrias e lembranças.
Parabéns pelo texto, muito bom!

Isabella Campanha disse...

Minha filha, como sempre vc pe surpreendente!!!! Adorei!! Beijos!!