Coloquei minhas armas de lado e as mãos nos bolsos, mas os sons da guerra de onde estou abafam meu grito de paz. Guerrilheiros a postos; armas em punhos; os semblantes sorrindo sem vergonha alguma, protegem as mentes de qualquer tiro de consciência que possa os atingir. Eu desprotegido contra a vergonha de já ter defendido qualquer motivo para que isso tudo iniciasse, corro já ferido, minha mente sangra incompreensão e confusão, meu coração já massacrado pelas bombas de decepção, procura a esperança do fim desse inferno como cura dos anseios. Eu me rendo, me ajoelho perante aos que me fizeram fraquejar e admito minha rendição, simplesmente me rendo de algo maior do que essa guerra, me rendo dessa batalha que chamam de vida. Conseguiram com que eu sentisse dor em uma alma que antes eu nem acreditava ter, que queima causando angustias demais para que eu possa ignorar sua existência.
Parabéns para você que afoga seu caráter em uma mistura de falta de vergonha na cara, perseguição, maldade e álcool.
Dedico esse texto a quem não encontra um sentido para a vida então se ocupa em destruir as vidas que os cercam. A carapuça serviu?